Num domingo de quermesse
Ele apareceu do jeito que eu sonhei
Pelo modo que montava o seu cavalo
Mais me parecia um rei
Logo se chegou com graça
Depois fez pirraça me acenando a mão
Galopando foi embora
Me deixando triste com a solidão
Moça das botas de couro
Cinturão de ouro, chicote na mão
Moço que eu nem sei o nome
Você é o dono do meu coração
Moça das botas de couro
Cinturão de ouro, chicote na mão
Moço que eu nem sei o nome
Você é o dono do meu coração
Procurei pela cidade
A tal felicidade que me fez sonhar
Na quermesse, na igreja
No meio do povo, em todo lugar
Meu vestido de domingo
Coloquei sorrindo e foi tudo em vão
Escutei o seu galope
Cavalgava longe em outra direção
Moça das botas de couro
Cinturão de ouro, chicote na mão
Moço que eu nem sei o nome
Você é o dono do meu coração
Moça das botas de couro
Cinturão de ouro, chicote na mão
Moço que eu nem sei o nome
Você é o dono do meu coração
O amor cresceu tão forte
Dentro do meu peito de menina só
E quando ele foi embora
Por aquela estrada coberta de pó
Meu olhar ficou parado
Meu rosto molhado de tanto chorar
Mas eu tenho a esperança
De que algum dia ele vai voltar
Moça das botas de couro
Cinturão de ouro, chicote na mão
Moço que eu nem sei o nome
Você é o dono do meu coração
Moça das botas de couro
Cinturão de ouro, chicote na mão
Moço que eu nem sei o nome
Você é o dono do meu coração